O “Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza” foi criado em 2010 em homenagem ao ambientalista mineiro Hugo Werneck (1919-2008). Um dos precursores da consciência ecológica na América Latina – ele foi o fundador do Centro para a Conservação da Natureza e defensor da criação de importantes áreas verdes de Minas Gerais, como os parques Nacional da Serra do Cipó e Estadual do Rio Doce. Dr. Hugo acreditava que só o amor, a informação e a educação ambiental podem mudar a atitude do ser humano em relação ao meio ambiente e à natureza que nos resta.
A SUSTENTABILIDADE NO SOL – De Van Gogh à Energia Solar
Nossa maior fonte de energia, o Sol é fundamental para a manutenção dos ciclos biológicos,
físicos e químicos da Terra. Além de garantir a sobrevivência das espécies animais e vegetais,
60% da energia do astro mais brilhante da Via Láctea que chega ao nosso planeta são responsáveis
pelo aquecimento do ar, da água e da terra, alimentando o ciclo de chuva. As plantas usam a
energia solar para seu crescimento e para capturar gás carbônico e oxigênio, que forma o ar que
respiramos. A incidência dos raios solares também vem sendo transformada, com êxito, em energia
limpa, mais barata e que gera menos impacto ambiental por não ter combustíveis fósseis como
matéria-prima. Além de sua importância cultural – povos antigos consideravam o Sol o mais
poderoso dos deuses -, ele é inspiração para grandes artistas, como o pintor holandês Van Gogh,
cuja obra será homenageada na décima edição do Prêmio Hugo Werneck.
Nascido em Zunderth, Holanda, Vincent Van Gogh (1853-1890) foi um dos mais influentes pintores da arte mundial. Na contramão de seus colegas contemporâneos, ele se recusou, humildemente, a adotar qualquer estilo artístico da época. Mas, sim, reproduzir, a seu modo, o que Deus já havia criado de perfeito e autossustentável na natureza, sob a luz natural e pulsativa do sol. Agradecido e fervoroso, gostava de pintar ao ar livre, para dar esse contexto vibrante, de vitalidade mesmo, às suas obras: a luminosidade como essência e referência de mundo. Literalmente enlouquecido com o sol que, através da sua luz, fazia revelar a beleza e sustentabilidade da natureza à sua volta, o pintor holandês só vendeu um quadro em vida (“O Vinhedo Vermelho”). Hoje, uma das pinturas mais admiradas e valiosas em todo o planeta é de sua autoria. E se chama, não à-toa, “Os Girassóis” – flores que crescem e se movem, naturalmente, acompanhando o astro celeste.
As inscrições e indicações são recebidas pelo Comitê Executivo e encaminhadas à Comissão Julgadora, que analisa e avalia as iniciativas, projetos, programas e ações concorrentes ao prêmio, podendo também direcioná-los para outras categorias. Ela é composta por membros da Academia Ambiental – grupo formado por ambientalistas e personalidades com atuação em órgãos públicos ambientais e entidades educacionais independentes, bem como por integrantes dos Conselhos Editorial e Consultivo da Revista Ecológico. A Comissão Julgadora também é responsável pela conferência das notas de avaliação e legitimação do vencedor em cada categoria.
Inscrições e indicações: 05/06/2019 a 05/09/2019
Inscrições prorrogadas até 26/09/2019